Ir para fora tem incremento de combustivel, suplemento de época alta, suplemento de classe, suplemento porque a fímbria da colcha da cama do quarto é bordada.
Ficar em Portugal é levar com o estalo da icterícia provocada pela afluência de matrículas amarelas, os filhos que regressam durante uns dias para se queixarem do preço do bacalhau e utilizar expressões em francês tal como o estudante usa o traje universitário: só para show-off.
E depois as festas populares que duram até às tantas em dias da semana porque é de conhecimento comum que está TUDO de férias (devem andar a ver o telejornal da TVi)... e não resisto a falar de novo daquelas fabulosas colunas de som nos postes de electricidade a emitir publicidade de lojas locais e música a pedido: é um dos meus ódios de estimação.
As praias à pinha são também um ex libris de Agosto: só cabe quem tem as unhas do pés bem cortadas (expressão usada por uma avó em stress numa casa de banho muito pequena e que achei por bem usar aqui).
Por mim acho que vou fazer férias é em Outubro, sempre gostei do Outono e das folhas a cair e dos putos sossegados nas escolas...

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